Filmes Inspiradores
O ambiente escolar e o trabalho do professor foram temas de centenas de filmes que tratam das relações entre alunos e professor, a escola e a comunidade abordando questões como conflitos sociais, juventude e velhice, tensões políticas, discriminação e preconceitos, dificuldades de aprendizagem, condições adversas de ensino etc.
Apontamos, abaixo, 12 filmes inspiradores para o professor refletir sobre os desafios da prática pedagógica e se preparar para mais um ano letivo.
“Entre os muros da escola”. Direção de Laurent Cantet, França, 2008. Em uma escola na periferia de Paris marcada pela violência, desestrutura familiar e tensões étnicas, um professor enfrenta a difícil tarefa de ensinar algo a seus alunos seus alunos agressivos e desmotivados.
“Escritores da liberdade”. Direção de Richard LaGravenese, Estados Unidos, 2007. Na década de 1920, em Los Angeles, após violentos distúrbios raciais, uma professora tem o desafio de educar um grupo de alunos brancos, negros, hispânicos e asiáticos reunidos em uma mesma classe pela lei de integração racial.
“Narradores de Javé”. Direção de Eliane Caffé, Brasil, 2004. Ao saber que o vilarejo de Javé pode desaparecer sob as águas de uma hidrelétrica, seus moradores decidem escrever sua história e transformar o local em patrimônio a ser preservado.
“Sociedade dos Poetas Mortos”. Direção de Peter Weir, Estados Unidos, 1989. Um professor usa métodos incomuns para estimular seus alunos a romperem padrões e valores tradicionais de uma escola conservadora para se tornarem livres pensadores.
“O Sorriso de Mona Lisa”. Direção de Mike Newell, Estados Unidos, 2003. No início da década de 1950, uma professora de arte educada na liberal Universidade de Berkeley, na Califórnia, enfrenta uma escola feminina tradicionalista esforçando-se para que suas alunos se libertem dos padrões sociais conservadores.
“Uma lição de vida”. Direção de Justin Chadwick, Estados Unidos/Inglaterra/Quênia, 2011. Baseado na história real de um africano de 84 anos que luta para receber educação básica e se alfabetizar enfrentando a oposição de pais e autoridades que não querem ceder uma vaga da escola para um homem tão velho. Veja comentário do filme
“Uma lição de vida” neste site. “Ser e ter”. Direção de Nicolas Philibert, França, 2002. Um documentário muitíssimo interessante. Na zona rural da França, um professor perto de se aposentar ensina 12 crianças cujas idades variam de 4 a 11 anos. Uma realidade diferente das comuns no Brasil, que mostra as dificuldades e empenho de um professor na sua tarefa pessoal, profissional e cotidiana de lecionar.
“Pro dia nascer feliz”. Direção de João Jardim, Brasil, 2007. Depoimentos de estudantes da rede pública e particular sobre medos e anseios no ambiente escolar. Adolescentes de três estados, de classes sociais distintas, falam de suas vidas na escola, seus projetos e inquietações mostrando situações escolares diferentes no país.
“Quando sinto que já sei”. Direção de Anderson Lima, Antonio Lovato e Raul Perez, Brasil, 2014. Documentário sobre alternativas ao sistema convencional de ensino mostrando que é possível fazer diferente na educação. A equipe visitou projetos em sete cidades brasileiras que têm em comum o respeito pela individualidade de cada aluno e o contexto social em que se inserem.
“Mandadayo”. Direção de Akira Kurosawa, Japão, 1993. A história real de um professor aposentado e seus ex-alunos. Querido e respeitado, o professor, aposentado no início dos anos de 1940, recebia os alunos todos os anos, para festejar sua aposentadoria e comemorar o Madakai, quando os alunos perguntavam Mada kai? (“Pronto?”), e ele depois de uma imensa taça de cerveja respondia Mada dayo! (“Ainda não!”). O filme traz uma reflexão sobre juventude e velhice, entre o tempo pessoal do professor e o tempo histórico do Japão a partir da Segunda Guerra.
“Nenhum a menos”. Direção de Zhang Yimou, China, 1999. Filme singelo, feito com atores amadores e falas improvisadas, revela as condições precárias da educação na zona rural chinesa. O professor precisa se ausentar e somente uma voluntária, de apenas 13 anos, aceita substitui-lo por um mês. Ela recebe a incumbência do professor titular de, na sua ausência, manter todos os alunos na escola e não deixar nenhum partir.
“A língua das mariposas”. Direção de José Luis Cuerda, Espanha, 1999. Os medos e anseios de um garoto de sete anos ao ingressar na escola especialmente em relação ao seu professor que imagina que poderá castigá-lo ao menor erro. Mas tem uma grande surpresa com o carinho, sabedoria e dedicação do velho professor, um senhor próximo da aposentadoria.
Fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/primeiro-dia-de-aula/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues