terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lixo, compostagem e óleo de fritura, o que faço com isso?

1 Tema: Lixo, compostagem e óleo de fritura
2 Dados de Identificação:
Escola: EMEF Dr. Guilherme Oscar Hildebrand
Endereço: Av. Euclides Kliemann, 5315, Bairro Progresso, Santa Cruz do Sul/RS
Componentes: Alunos das turmas do 6º ano C, 7º ano B e 8º ano
Professores idealizadores: Cilvane A. Marotz, Diego J. Bandeira e Lucenia Pohlmann.
Supervisora responsável: Mara Nubia Sandim
Apoio: Diretora Guiomar I. R. Machado
Áreas do conhecimento envolvidas: História, Ciências e Informática.
2 Justificativa
            Nos dias atuais, cada vez mais existe a preocupação em relação ao Meio Ambiente. Vários órgãos, empresas e instituições vêm debatendo e criando formas de como minimizar os impactos ambientais decorrentes da produção e descarte do lixo, tanto doméstico como industrial.
            Sendo assim, os alunos da Escola Guilherme O. A. Hildebrand observaram que no Bairro Progresso existem muitos problemas decorrentes do descarte inadequado do lixo doméstico como lixo espalhado pelas ruas e terrenos baldios, a água da sanga que corta o bairro tem cheiro de esgoto, com lixo e entulhos. Cachorros que espalham o lixo antes do caminhão da coleta passar, e este ficam espalhado pelas ruas. Pessoas que queimam lixo provocando a poluição do ar. Como resultado do descarte inadequado do lixo são as enchentes, perdas materiais decorrentes das mesmas, poluição do ar, proliferação de insetos e ratos, doenças. Ainda ressalta-se que o descarte inadequado do lixo causa um aspecto estético negativo no Bairro e para a escola. Diante de tantos problemas apontados pelos alunos, justifica-se a necessidade de realizar este projeto.
3      OBJETIVOS
3.1 Gerais
Ø    Sensibilizar e conscientizar os alunos e a comunidade escolar da importância do descarte correto do lixo doméstico e do óleo de fritura;
Ø    Conscientizar a comunidade escolar da importância voltada para preservação do Meio Ambiente e da Sustentabilidade.
3.2   Específicos
Ø    Reunir informações para conhecer a história ambiental da nossa escola e da comunidade;
Ø    Abordar de modo interdisciplinar (do 6° ao 9° ano) o tema do projeto nas disciplinas de História, Geografia, Ciências e Informática;
Ø    Coletar óleo de fritura na escola, nas casas dos alunos e bares do bairro para dar a destinação adequada do mesmo;
Ø    Construir uma composteira na escola para descartar devidamente o lixo orgânico da cozinha, do refeitório e sala dos professores;
Ø    Instruir a comunidade sobre como transformar restos alimentares em adubo orgânico e também como construir no quintal uma composteira;
Ø    Apresentar a comunidade um projeto que incentiva a construção de composteiras doméstica, e entregar ao sindico do residencial Santo Antônio esse projeto, para que seja avaliada a possibilidade de construir uma composteira no condomínio citado.
Ø    Saídas a campo como complemento e/ou extensão de atividades que possam vir a ser aproveitadas neste projeto, pelos professores (Rincão Gaia);
Ø    Participação em palestras, na escola sobre a reciclagem, promovidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Cruz do Sul envolvendo os alunos;
Ø    Criar um caixa com a venda do óleo de fritura e premiar, no final do ano, os alunos de cada turma que arrecadaram óleo de fritura;
Ø    Sensibilizar os alunos para o descarte adequado do lixo doméstico a partir das experiências vividas em sala de aula, saídas de campo e oficinas promovidas pela Secretaria de Meio Ambiente.
4 PROBLEMA
Será que os alunos da EMEF Guilherme Hildebrand e a comunidade em geral irão se sensibilizar e mudar os hábitos no que diz respeito ao descarte do lixo doméstico, do óleo de fritura e da necessidade de construir composteiras domésticas?
5 METODOLOGIA
5.1 Da coleta seletiva – separação do lixo
Sensibilizar os educandos quanto ao tema Lixo da seguinte forma:
Ø  Textos variados do jornal Gazeta do Sul e Zero hora sobre a importância da reciclagem, como descartar adequadamente os resíduos domésticos, o trabalho que é realizado na Usina de Triagem em Santa Cruz do Sul, etc;
Ø  Textos sobre o que é lixo, o que é lixo seco ou reciclável, o que é rejeito e lixo orgânico;
Ø  Slides com fotos do bairro mostrando o descarte errado do lixo em terrenos baldios, na beira das ruas, etc;
Ø  Slides com fotos da enchente ocorrida no bairro em novembro/dezembro de 2013 e as consequência da mesma;
Ø  Vídeos sobre como separar corretamente o lixo e da importância de fazer a separação em casa;
Ø  Ação prática de coleta de lixo com os alunos do lado da escola (lado de fora);
Ø  Ação prática: alunos trazem lixo reciclável toda terça-feira para a escola para que o caminhão da Usina de Triagem busque este material;
Ø  Ação prática: durante a gincana da escola, as três equipes tiveram como uma das tarefas, planejar uma ação concreta envolvendo a temática: LIXO no bairro;
Ø  Produção de textos reflexivos, cartazes e desenhos sobre o tema “LIXO”;
Ø  Confecção de pufes de garrafas pet, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente;
5.2   Da coleta do óleo de fritura:
Ø  Textos variados abordando o tema “óleo de fritura” e as consequências do descarte inadequado do mesmo;
Ø  Ação prática: entre os meses de abril até novembro, os alunos da escola: desde a pré-escola até o 9º ano trazem óleo de fritura que é repassado para o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) ao custo de R$ 0,40/litro. O dinheiro adquirido será revertido aos alunos que contribuíram trazendo óleo de fritura na forma de material escolar;
Ø  Ação prática: durante a gincana da escola, as três equipes tiveram como uma das tarefas, arrecadar o máximo possível de óleo de fritura no bairro;
Ø  Confecção e distribuição de folders explicativos sobre o descarte correto do óleo de fritura na entrega de boletins, aos pais dos alunos;
5.3   Da composteira: 
Ø  Foi realizado um trabalho focado na produção do lixo doméstico, seu descarte, encaminhamento e o destino final que é a usina de reciclagem e separação do lixo.
Ø  Foi feito um trabalho específico sobre os resíduos alimentares, os problemas causados por descarte incorreto e forma ambiental correta de transformar restos alimentares em matéria orgânica.
Ø  Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o tema do projeto, também foi discutido em aula o assunto, houve exposição de ideias e vivências dos alunos (como cada um procede na sua casa).
Ø  Alguns alunos acompanharam a manutenção da composteira da EMEF Guilherme Hildebrand, e a partir daí, foi proposto a construção de composteiras domésticas (caseiras).
Ø  Foi feito um levantamento dos materiais necessário para a construção de composteiras:
- alguns tijolos
- terra
- minhocas
- serragens, palhas e folhas secas
- restos de alimentos (cascas de frutas, verduras, legumes ...)
Ø  Depois da escolha do local onde a composteira deve ser construídas, os tijolos devem ser dispostos em forma de fileiras e também empilhados. Formando uma espécie de tanque de tijojos.
Ø  Um pouco de terra deve ser colocado no espaço interno da compoteira, algumas minhocas também devem ser depositadas ali. Após a composteira estará pronta para receber os restos de alimentos, para manter a umidade dos alimentos e também para evitar mau cheiro e moscas, após depositar os resíduos alimentares, a composteira deve ser coberta com folhas secas de árvores, serragem ou palha.
Ø  A composteira pode ser construída por uma ou duas pessoas, sem muito esforço. Basta apenas boa vontade. E todos os moradores da casa deve saber para que serve e também quais os alimentos que podem virar adubo. É importante conversar em casa sobre os restos alimentares que podem ir para a composteira e os que não podem.
Ø  Podem ser colocados na composteira, tudo que for verduras, frutas ou legumes (sem sal e vinagre), restos de comidas (com sal) como arroz, feijão, massas, carnes, queijos não devem ser colocados na composteira.
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6.1 Do lixo

Lixo
É tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora. É qualquer material sólido originado em trabalhos domésticos e industriais, e que é eliminado. Muitos dos resíduos que vão para o lixo podem ser reutilizados através de um processo denominado reciclagem. No processo de reciclagem, o lixo orgânico e inorgânico é reaproveitado, contribuindo para a redução da poluição do meio ambiente.

 Lixão

São depósitos de lixo a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento. Podem ser de dois tipos: oficiais (de conhecimento do Poder Público) ou clandestinos. É comum o lixão contaminar o solo, o subsolo e os lençóis freáticos, destruindo a vegetação nas proximidades e poluindo a água.

Aterro Sanitário

É um depósito que, antes de receber o lixo orgânico, é preparado para evitar a contaminação do meio ambiente.
Coleta seletiva e separação
Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (resto de frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.
A reciclagem
No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.
Descarte apropriado de alguns tipos de lixos
Pilhas, baterias comuns e de celular também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.
Medicamentos não devem ser descartados junto com o lixo orgânico, pois possuem substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água. Algumas redes de farmácias possuem pontos de coleta de medicamentos que não são mais usados.
Lâmpadas fluorescentes também necessitam de descarte especial. Em seu interior, uma lâmpada deste tipo possui vapor de mercúrio, gás tóxico, que contamina o ar quando quebrada. Algumas lojas de materiais elétricos e de construção possuem pontos de coletas destes materiais.
Importância  
A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta.

6.2 Lixo orgânico
Lixo orgânico é todo resíduo de origem vegetal ou animal, ou seja, todo lixo originário de um ser vivo. Este tipo de lixo é produzido nas residências, escolas, empresas e pela natureza. Exemplos: Podemos citar como exemplos de lixo orgânico: restos de alimentos orgânicos (carnes, vegetais, frutos, cascas de ovos), papel, madeira, ossos, sementes, etc.
Tratamento 
Este tipo de lixo precisa ser tratado com todo cuidado, pois pode gerar consequências indesejadas para os seres humanos como, por exemplo, mau cheiro, desenvolvimento de bactérias e fungos, aparecimento de ratos e insetos. Nestes casos, várias doenças podem surgir, através da contaminação do solo e da água.
Chorume
No processo de decomposição (apodrecimento) do lixo orgânico é produzido o chorume, que é um líquido viscoso e de cheiro forte e desagradável. O chorume também é um elemento que pode provocar a contaminação do solo e das águas (rios, lagos, lençóis freáticos).
Lixo como fonte de energia  
Este tipo de lixo também pode ser usado para a produção de energia (biogás), pois em seu processo de decomposição é gerado o gás metano. Outra utilidade do lixo orgânico é a produção de adubo orgânico, muito usado na agricultura, através do processo de compostagem.

6.3 Óleo de cozinha (óleo de frituras)
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação. Independente do destino, esse produto prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.
Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.
Dados apontam que com um litro de óleo é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.
Despejo correto de óleo
O processo para reutilização do óleo de cozinha é simples: em vez de jogar o produto no ralo da pia, o morador deve colocá-lo em uma garrafa PET e depositá-lo no lixo seletivo. O óleo é recolhido pela ESCOLA e vendido para o MPA, no caso deste projeto.

6.4 Compostagem
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.
A composteira é uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico. Geralmente as feitas em locais pequenos possui proteção feita com tijolos. Neste local é colocado o material orgânico e folhas secas, por cima do monte, para evitar o cheiro ruim.
Restos de alimentos
O termo “resíduos alimentares”, refere-se aos resíduos orgânicos (restos de alimentos) originados do preparo da alimentação humana, seja ele na cozinha da residência ou em qualquer outro tipo de estabelecimento. Esses resíduos são fartamente encontrados nos resíduos sólidos domiciliares, em proporções de até 65% dos orgânicos totais; já os orgânicos “não alimentares” são compostos por folhas e galhos de árvores, restos de poda de jardim etc., e representam a menor porção dos orgânicos, ou seja, apenas 35%.
De modo geral, os resíduos orgânicos tem relação com problemas ambientais e de saúde da população. Quando ficam a céu aberto, como é o caso dos lixões que predominam no País, tornam-se focos de criação de animais vetores de doenças como o rato, mosquito, barata etc e de contaminação de corpos d’água, pelo chorume (Jardim, 1995).
A reciclagem da fração orgânica do lixo conta, hoje, com diversas metodologias, com maior ou menor grau de execução, mas que poderiam estar solucionando melhor esta questão. A compostagem, como uma dessas alternativas, trata da produção do composto em que a composição de nutrientes desse tipo de componente serve para o cultivo de plantas; outra alternativa é o uso de tais resíduos orgânicos na alimentação animal (tratar animais domésticos com resto de comida humana).
Sem comida não podemos viver, mas é preciso prestar atenção em cada etapa (desde a aquisição até o descarte) para evitar acúmulo de resíduo desnecessário, tanto em casa, como nos aterros.
Após ser ingerida e ter seus nutrientes absorvidos pelo organismo, a comida não pode ser tecnicamente reciclada, ou seja, voltar à forma original e servir como alimento novamente. Mesmo assim, reaproveitamento e redução podem ser efetivos para diminuir a quantidade de lixo alimentício. Vamos às dicas:
Na hora de fazer as compras, dê preferência a alimentos mais saudáveis e que contenham menos embalagens. As feiras livres são ótimas opções para adquirir verduras e legumes mais baratos e frescos. Use o carrinho de feira para evitar as sacolinhas plásticas.
Quando a comida já estiver no fundo da pança é hora de pensar sobre o que fazer com os restos. Primeiro veja se não é possível reaproveitar cascas de frutas para fazer sucos ou vitaminas e restos de verduras para fazer uma bela sopa. Esgotadas essas alternativas, o que fazer com os resíduos? COMPOSTAGEM.
Composteira
A composteira é uma técnica de tratamento de resíduos orgânicos. Trata-se de processo controlado de decomposição aeróbica da matéria orgânica pela ação de microrganismos que utilizam o oxigênio para suas funções vitais, resultando no composto orgânico.
A compostagem caseira é uma das modalidades de compostagem, interessante do ponto de vista ambiental. Esse método possibilita a degradação dos resíduos orgânicos na própria origem, utilizando-se de técnicas e equipamentos simplificados, que podem ser construídos e manejados por qualquer pessoa.
De acordo com CEMPRE (2001), os benefícios envolvidos são:
- redução de cerca de 50% dos resíduos destinados aos aterros, aumentando a vida útil dos mesmos;
- diminuição do consumo de combustível para o transporte aos aterros e consequente emissão de gases de efeito estufa gerados nesse deslocamento;
Produção de compostos orgânicos que possui diversos nutrientes benéficos às plantas e ao solo e possibilita maior retenção de água.
Compostar? Por incrível que pareça, já é possível decompor naturalmente os seus resíduos alimentares em sua própria casa (mesmo morando em apartamento) de um jeito prático e higiênico. Nos últimos anos, algumas marcas de composteiras (também conhecidas como minhocários) chegaram ao mercado com a missão de realizar essa tarefa. Nesses equipamentos, é possível colocar frutas, verduras, legumes, sementes, borra de café, sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros) e cascas de ovo. Materiais como saquinhos de chá, serragem gravetos, papelão, papel jornal, guardanapos usados e palitos de fósforo ou de sorvete também podem entrar na composteira sem problemas - porém, o mais indicado para jornal e papelão é a reciclagem. Carnes de qualquer espécie, cascas de limão, laticínios, óleos, gorduras, papel higiênico usado, fezes de animais domésticos, frutas cítricas em excesso e sal em excesso não podem ser compostados.
O óleo de cozinha que sobra da fritura pode virar sabão de um jeito simples. Já as carnes terão que ir para o lixo comum ou, se você preferir, seu animal de estimação também pode se alimentar delas.
Composteiras: tratando o lixo orgânico de forma sustentável
Reaproveitar o lixo, separá-lo e reciclá-lo são deveres de todo cidadão. Mas, às vezes, surge a dúvida sobre o que fazer com o lixo orgânico, já que muitos postos de coleta seletiva restringem-se ao lixo seco. Neste caso, a composteira é uma excelente solução. Feita com um recipiente com tampa e furos nas laterais, o lixo orgânico vira adubo e contribui para os desafogamento dos aterros sanitários.
A compostagem é um trabalho totalmente orgânico, no qual a natureza promove a decomposição da matéria orgânica e a transforma em adubo – que gerarão mais plantas saudáveis. Os restos de cascas de frutas, hortaliças, folhas, cascas de ovos e algumas outras sobras de comidas são postas num recipiente contendo microrganismos responsáveis por sua decomposição. Ao final do processo – que leva cerca de dois meses – esse lixo se transforma em uma nova matéria orgânica apropriada para o plantio.
Existem formas diferentes de construir uma composteira em casa, mas ela pode ser feita, inclusive, em apartamentos. Também é possível comprá-las, caso não haja tempo de construi-la. Mas é preciso cuidar e isolá-la direitinho, para que não atraia outros insetos.
Manter uma composteira em casa contribui e muito para o meio ambiente. Embora exista um processo de recolhimento do lixo orgânico feito por prefeituras locais, a situação dos aterros sanitários se torna mais crítica a cada ano.
As composteiras, além de desafogar os aterros sanitários, geram recursos naturais para o plantio sadio, que pode ser usado em hortas domésticas e jardins. Além de ser um ciclo que gera mais recursos naturais, os alimentos nascidos do adubo orgânico se desenvolvem melhor e mais rapidamente!

7 CONCLUSÃO
Para os alunos foi muito proveitoso abordar a temática do projeto, pois, puderam observar criticamente a realidade do bairro e as próprias atitudes em relação ao modo como descartam o lixo, o óleo de fritura e da importância da composteira em suas casas.
LIXO:
Perceberam que nem tudo o que descartam é lixo e que o mesmo gera renda para muitas pessoas, além daquilo que é reciclado volta a ser matéria-prima para novos produtos. Também perceberam que os resíduos recicláveis quando são descartados nos aterros sanitários ou simplesmente nos lixões, leva muitos anos para se decompor ou não se decompõe, como é o caso do vidro.
Aprenderam que o lixo doméstico precisa ser separado em casa e descartado de maneira correta para que possam viver num bairro mais limpo, sem poluição visual, livre de enchentes decorrentes de lixo nas bocas de lobo e na sanga que corta o bairro. Mas aprenderam principalmente que, se cada um fizer a sua parte, todos ganharão com isso e o MEIO AMBIENTE agradece.
Composteira
Jogar restos de alimentos em qualquer lugar pode trazer vários problemas para a natureza e também para a nossa saúde, além de mofar e cheirar mau, os animais domésticos que circulam pela rua podem sofrer algum problema de saúde se ingerir esses alimentos mofados ou estragados. Além disso, eles podem causar mau cheiro e atrair insetos como: baratas, ratos, moscas, mosquitos, varejeiras, entre outros. Esses insetos podem causar danos a nossa saúde.
Com um pouco de boa vontade, qualquer pessoa pode construir nos fundos de casa uma composteira residencial (doméstica), onde os alimentos poderão ser depositados e transformados em matéria orgânica para sua horta ou seu jardim.
Óleo de fritura
Aprendemos que não se deve despejar o óleo de fritura no chão, no ralo da pia, etc. porque entope canos, contamina o solo e a água. Todo óleo residencial pode ser coletado e vendido para a produção de biodiesel, uma opção sustentável que dá um destino correto ao óleo de fritura sem agredir o Meio Ambiente. Ao longo do ano (abril á outubro) arrecadamos mais de 700 litros de óleo que foi repassado ao MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) ao custo de R$0,40 por litro. Com o dinheiro arrecadado será comprado material escolar que será dado para cada aluno da escola que contribuiu trazendo óleo de fritura para a escola;

8 REFERÊNCIAS
1.       Reciclagem do óleo de cozinha - Só Biologia. Disponível em: www.sobiologia.com.br/conteudos/reciclagem/reciclagem12.php
2.       Compostagem. Disponível em: http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/compostagem.htm
5.       Jornal Gazeta do Sul e Zero Hora(reportagens variadas que falam sobre o tema)
6.       Fotos do bairro retratando o descarte inadequado do lixo doméstico
7.       Projeto: Você sabe o que é Cidadania? Realizado em 2013 na escola pelas professoras Cilvane A. Marotz e Márcia Melchior com os alunos do 6º B.
8.       Avaliação do uso e operação de composteira caseira que utiliza vermicompostagem. São Paulo, 2011. Disponível em: http://moradadafloresta.org.br/PDFs_para_download/TCC_poster_final.pdf
9.       CANTO, Eduardo Leite. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 6º ano. São Paulo: Moderna, 2012.
10.   CEMPRE. Compostagem: a outra metade da reciclagem. Cadernos de reciclagem, n°6. São Paulo, 2001.
12.   GAZETA DO SUL. Jornal local. Reportagens sobre lixo. 2014.
13.   JARDIM, N. S. (org) Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE. 1995. 370p.  

9. ANEXOS



                                     



                                     














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